domingo, 13 de janeiro de 2013

BOCHA PARALÍMPICA

Associação Nacional de Desporto para Deficientes - ANDE realiza importante trabalho esportivo na categoria Bocha que merece nossa atenção e reconhecimento. Trata-se da Bocha para Pessoas com Paralisia Cerebral Severa.

Fundada em 1.975 pelo professor Aldo Miccolis, a Associação Nacional de Desporto para Deficientes - ANDE, teve como objetivo agregar todos os desportos praticados por todas as deficiências.

Mais tarde, com a especificação nas diversas áreas de deficiência, coube a ANDE fomentar e desenvolver o desporto para pessoas com paralisia cerebral (PC).

Atualmente o presidente da ANDE é o professor Ivaldo Brandão Vieira, que juntamente com seus colaboradores realizam esse incansável trabalho esportivo. 

Recentemente, a ANDE realizou na cidade de Recife (PE) o XIV Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica; Agora, os principais desafios da entidade são levar o Brasil Paralímpico às cinco primeiras posições do ranking mundial e classificar os atletas com paralisia cerebral nas diversas modalidades em que eles participem, visando os Jogos Paralímpicos Rio 2016, preparando-os dessa forma, para o ciclo até 2.020.

Além da Bocha Paralímpica, onde se obteve o mais expressivo resultado da modalidade, o Ciclo Paralímpico 2008/2012 da ANDE foi coroado de êxito também com a participação de atletas brasileiros com paralisia cerebral em diversas competições pelo mundo nas categorias de Natação, Petra, Atletismo, Tenis de Mesa e Futebol de Sete.


Serviço:

e-mail: ande@ande.org.br


telefone: (21) 2220-1314


fax: (21) 2220-1914


endereço: Av. Almirante Barroso nº 6
salas 501, 502 e 503 
Centro
Rio de Janeiro - RJ
CEP 20.031-000



Dirceu Pinto e Eliseu Santos também conquistaram o ouro nos Jogos de Pequim, em 2008Foto: Getty Images

A dupla brasileira de bocha brilhou na quadra da Arena ExCel e conquistou o bi paralímpico da Classe BC4 (para jogadores com deficiências severas, que não podem receber auxílio). Dirceu Pinto e Eliseu Santos repetiram as excelentes atuações das fases classificatórias e garantiram a medalha de ouro sobre os checos Leos Lacina e Radek Prochazka, por 5 a 3."Essa medalha é para todos os deficientes do Brasil que estão em casa, que pensam que a vida acabou e não servem para mais nada. Essa medalha é para mostrar a força do esporte, para mostrar que o esporte pode reintegrar, refazer a vida de muita gente, como fez com as nossas. Somos campeões paralímpicos", disse Dirceu Pinto ao CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). "É um orgulho que não cabe no peito", completou.
Os atuais campeões paralímpicos - os brasileiros conquistaram o ouro dos Jogos de Pequim, em 2008 -, começaram o jogo de forma discreta: na primeira parcial, 1 a 0 para Dirceu e Eliseu. A segunda parcial contou com grande participação de Dirceu, que, com muita precisão, fez com que o Brasil abrisse 5 a 0. A República Checa tentou reagir, mas não foi o suficiente. Vitória da dupla brasileira por 5 a 3.
"Eles tentaram reagir, jogaram melhor, mas acho que hoje o dia era nosso. Estávamos bem em quadra, colocamos bolas difíceis para eles", analisou Eliseu Santos, que dedicou sua medalha ao filho Nicolas, recém-nascido no Brasil.


*fonte: www.esportes.terra.com.br
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A BOCHA NO PROGRAMA PARALÍMPICO OFICIAL

A bocha estreou no programa paralímpico oficial em 1984, na cidade de Nova Iorque, com disputas individuais no feminino e masculino. Em Atlanta (1996), foi incluído o jogo de duplas. A primeira medalha paralímpica brasileira veio no Lawn Bowls, um tipo de bocha na grama. Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” ganharam prata em 1972, nos Jogos de Heidelberg, Alemanha. Nos Jogos de Pequim 2008, Dirceu Pinto e Eliseu Santos foram campeões nas duplas BC4. No individual, Dirceu faturou o ouro e Eliseu ficou com o bronze. Em Londres 2012, Dirceu e Eliseu repetiram a proeza e conquistaram o bicampeonato paralímpico nas duplas. No individual os atletas repetiram o mesmo resultado: ouro para Dirceu e bronze para Eliseu. Na classe BC2, Maciel Santos conquistou um inédito ouro para o Brasil.

Competem na bocha paralímpica paralisados cerebrais severos que utilizem cadeira de rodas. O objetivo do jogo é lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca chamada de jack (conhecida no Brasil como bolim). É permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para atletas com grande comprometimento nos membros superiores e inferiores. Há três maneiras de se praticar o esporte: individual, duplas ou equipes. No Brasil, a bocha é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes - ANDE.

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